Erik Erikson


            Psicanalista de origem alemã, Erik Homburger Erikson nasceu a 15 de Junho de 1902, no início do século em Frankfurt, na Alemanha. Filho de pais dinamarqueses, mas abandonado à nascença pelo pai, foi educado por Theodor Homburger, um pediatra judaico-alemão, que pensava ser o seu verdadeiro pai.
            Em 1927, Erikson enveredou pela docência, tornando-se, a convite de um antigo colega de escola, professor numa escola que se distinguia pelo seu estilo muito progressivo. Neste local Erikson teve a oportunidade de ensinar, não só as matérias convencionais, mas algo que muito lhe agradava como a pintura, o desenho e a história de diferentes culturas como a índia e a esquimó. Durante este período da sua vida Erikson começou a relacionar-se com a família Freud, muito especialmente com Anna Freud com quem iniciou psicanálise e com quem ganhou o gosto do estudo da infância.
             Em 1930 publicou o seu primeiro artigo e em 1933, após completar a sua formação como psicanalista, foi eleito para o Instituto de Psicanálise de Viena. Também em 1933 emigrou para os de Estados Unidos onde iniciou a prática da psicanálise infantil em Boston, associando-se à Faculdade de Medicina de Harvard.
             A partir desta altura Erikson começou a preocupar-se com o estudo da forma como o Ego ou a consciência operam de forma criativa em indivíduos considerados sãos. Em 1936 Erikson abandonou a Universidade de Harvard para trabalhar no Instituto de Relações Humanas de Yale. Em 1938 deu início aos seus primeiros estudos sobre as influências culturais no desenvolvimento psicológico, estudando crianças índias no Pine Ridge Reservations. Em 1939, transferiu a sua prática clínica para São Francisco e em 1942 começou a trabalhar como professor de psicologia na Universidade da Califórnia.
             Erikson concebe oito estádios de desenvolvimento, cada um deles confrontando o indivíduo com as suas próprias exigências psicossociais, que prossegue até à terceira idade. O desenvolvimento da personalidade, segundo Erikson, atravessa uma série de crises que têm que ser ultrapassadas e interiorizadas pelo indivíduo como preparação para o estádio seguinte de desenvolvimento.
Erikson morreu em Maio de 1994 deixando um legado teórico vasto.

Obras importantes de Erikson:


1950, Childhood and Society
1958, Young Man Luther
1969, Gandhi's Truth on the Origins of Militant Nonviolence
1975, Life History and the Historical Moment
1982, A Review
1986, Vital Involvement in Old Age

 

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